
Era pra ser mais um dia comum — desses que a gente nem lembra no dia seguinte. Mas pra um homem de 32 anos, essa terça-feira (08) virou um pesadelo que vai demorar pra sair da memória. Tudo começou com uma simples venda, dessas que a gente faz todo dia em grupos de WhatsApp. Terminou com ele amarrado, espancado e jogado no porta-malas de um carro como se fosse mercadoria.
O bairro Santa Mônica, em Vila Velha, não costuma aparecer nos noticiários por coisas boas — e dessa vez não foi diferente. Por volta das 18h, o rapaz marcou de encontrar os "compradores" perto de uma praça movimentada. Achou que estava seguro. Engano fatal.
O que diabos aconteceu?
Segundo testemunhas — essas pessoas que sempre veem tudo mas nunca querem se identificar — a discussão começou quando os supostos compradores alegaram que o produto "não era como no anúncio". Daí pra frente, foi só ladeira abaixo:
- Primeiro veio o empurrão — "só pra assustar", como diriam
- Depois as ameaças com algo brilhante na cintura (adivinha o quê?)
- E quando o vendedor tentou reagir? Pancadaria generalizada
O pior? Ninguém fez nada. "Achei que era briga de bar", confessou um morador que pediu pra não ter o nome divulgado. Até aí, tudo "normal" — se é que dá pra chamar isso de normal. Mas aí os caras decidiram inovar: jogaram a vítima num carro preto e sumiram como se fossem protagonistas de filme de ação.
O desfecho (ou falta dele)
Horas depois, o homem apareceu — milagrosamente — num terreno baldio na região. Todo arrebentado, mas vivo. Sorte? Não exatamente. Pelos relatos, os bandidos só soltaram porque a vítima "não valia o trabalho". Que alívio, né?
A polícia — aquela que sempre chega depois do estrago — registrou o caso como sequestro e lesão corporal. Prometeram investigar, como sempre. Enquanto isso, o que sobra é o medo e aquela pergunta que não quer calar: até quando a gente vai ter que virar estatística antes de alguém fazer alguma coisa?
PS: Detalhe macabro — ninguém sabe dizer ao certo o que estava sendo vendido. Celular? Tênis? Ou será que era cilada desde o começo? Fica aí o mistério...