
Não bastassem os desafios diários do setor de saúde, uma clínica no Centro-Oeste de Minas Gerais — ou melhor, quase Minas, porque foi bem na divisa com Goiás — acordou com uma surpresa desagradável nesta segunda-feira (11/08). Alguém decidiu "fazer compras" sem pagar, e o resultado foi um rombo de R$ 35 mil no caixa.
Os bandidos, que devem ter achado que estavam num bazar de liquidão, levaram:
- Manguitos de pressão (aqueles que apertam seu braço até você achar que vai virar um salsichão)
- Holter (o famoso "gravador de coração" que fica pendurado no paciente como um acessório de moda duvidosa)
- Notebook (provavelmente para assistir Netflix com os dados dos pacientes)
Efeito dominó
O pior? Isso não é só prejuízo financeiro. Sem esses equipamentos, os pacientes que dependem de monitoramento cardíaco e aferição de pressão ficaram na mão — literalmente. Alguns exames tiveram que ser remarcados, e a clínica agora corre contra o tempo para repor o essencial.
"É como se roubassem o estetoscópio de um médico nos anos 80", comentou um funcionário, que pediu para não ser identificado — talvez com medo de que levem o cafezinho da copa também.
Segurança? Que segurança?
Aqui vai o detalhe mais absurdo: a clínica nem tinha sistema de alarme. Os ladrões entraram como quem vai ao mercado comprar pão — só que, em vez de pão, levaram equipamentos que custam mais que um carro popular.
E olha que não foi um trabalho de "Ocean's Eleven": testemunhas disseram ter visto dois homens agindo de forma suspeita na região, mas ninguém desconfiou. Afinal, quem imaginaria que alguém roubaria um holter? Até parece enredo de filme B.
A polícia já foi acionada e investiga o caso. Enquanto isso, a clínica aprendeu da pior forma possível que investir em segurança não é luxo — é necessidade básica, como álcool em gel e paciência para lidar com planos de saúde.