Família é mantida refém em assalto aterrorizante a fazenda em Bariri — veja detalhes
Família refém em assalto a fazenda em Bariri (SP)

Imagine acordar com o som de passos pesados e vozes desconhecidas ecoando pela casa. Foi assim que começou o pesadelo para uma família em Bariri, interior de São Paulo, nesta madrugada de terça-feira (23). Bandidos armados — sim, mais um daqueles casos que parecem sair de filme — invadiram uma fazenda e transformaram a rotina pacata em cena de terror.

Segundo relatos, eram pelo menos três homens. Nada de máscaras de super-heróis, mas a frieza de quem age como se estivesse num videogame. Renderam todos: adultos, idosos... Até o cachorro ficou quieto, como se entendesse a gravidade. "Eles sabiam o que queriam", contou uma das vítimas, ainda tremendo. Celulares, joias, dinheiro — levaram o que puderam carregar.

Horas que pareceram eternas

Das 3h às 6h da manhã. Três horas de angústia. Os criminosos, dizem testemunhas, agiam com precisão militar — será que já haviam feito reconhecimento antes? Pergunta que fica. Deixaram a família trancada num cômodo e sumiram na escuridão, deixando para trás só o cheiro de pólvora e o silêncio pesado.

A Polícia Militar chegou rápido, mas... "Já era tarde", resmungou um vizinho. Rondas foram intensificadas, drones sobrevoaram a região — aquela correria típica pós-crime que todo mundo já viu em série policial. Só que aqui, a dor é real.

O que se sabe até agora:

  • Nenhum ferido, mas trauma psicológico à vista
  • Veículo usado pelos bandidos já foi identificado (um Gol preto, placa raspada — original, né?)
  • Investigadores suspeitam que os mesmos criminosos tenham agido em outras propriedades rurais

E aí, você acha que isso é caso isolado? Derrubo seu mito: só neste mês, 5 fazendas na região sofreram ataques similares. Modus operandi parecido, descaramento igual. Enquanto isso, os moradores — aqueles que sustentam o agronegócio do país — dormem com um olho aberto.

O delegado responsável (que pediu para não ser identificado) soltou aquele jargão clássico: "Vamos apurar com rigor". Mas os ruralistas da área já encheram o saco de promessa. Querem ação, não discurso. Quem pode culpá-los?