Numa tarde que parecia comum em Ponta Grossa, o silêncio do bairro foi quebrado por disparos. E não foi um acidente qualquer — um ex-policial militar, já aposentado, decidiu resolver suas diferenças com o vizinho à bala. A coisa ficou feia, e rápido.
Segundo testemunhas, o homem — cujo nome não foi divulgado — estava visivelmente alterado. Ninguém sabe ao certo o que estourou a paciência dele, mas o fato é que pegou a arma e começou a atirar contra a casa do vizinho. Imagina a cena: vidros quebrando, gente correndo, o barulho ensurdecedor. Até parece filme, mas foi real.
Como a polícia entrou no meio disso?
Os PMs chegaram rápido, graças a deus. E não deu outra: o ex-colega de farda foi rendido sem muita resistência. A arma? Apreendida, claro. Agora ele responde por tentativa de homicídio e dano qualificado — porque, convenhamos, não dá pra sair por aí metendo bala nos outros só porque o dia não foi dos melhores.
O vizinho, por sorte, não se feriu. Mas o susto? Esse ficou. A casa dele virou um queijo suíço, cheia de marcas de tiros. E olha que estamos falando de um bairro tranquilo, daqueles onde as pessoas deixam as portas abertas durante o dia. Ou deixavam, né?
O que acontece agora?
O ex-PM tá na cadeia, aguardando julgamento. E a vizinhança? Bem, ninguém mais olha pra ele como aquele senhor quieto da esquina. Virou o "louco dos tiros", o que é uma pena — mas também, quem em sã consciência faz uma coisa dessas?
Moral da história: problemas com vizinhos? Melhor chamar um mediador do que a Winchester. A menos que você queira trocar o conforto do lar por uma cela, é claro.
