
Numa ação rápida que parece saída de um roteiro de filme policial, a Divisão de Homicídios (Deic) de São Paulo prendeu um suspeito que não perdeu tempo — e nem escrúpulos — ao furtar a arma de um policial militar que acabara de ser baleado em Paraisópolis. Sim, você leu certo: enquanto o PM sangrava no chão, o meliante viu a chance de levar sua pistola. Que audácia, não?
O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (9), quando o policial foi atingido durante um confronto na comunidade. E aí, no meio do caos, o sujeito — que devia achar que estava num faroeste — decidiu que era hora de "adquirir" uma arma sem burocracia. Só que esqueceu um detalhe: a Deic tem olhos por toda a cidade.
Como a arma foi recuperada
Os investigadores não perderam tempo. Com informações de testemunhas e — vamos combinar — uma boa dose de trabalho de inteligência, localizaram o suspeito em tempo recorde. A pistola, uma .40, estava com ele. Pronto. Caso resolvido antes que o sujeito pudesse pensar em usar o "troféu".
O PM, por sua vez, foi levado para o Hospital Albert Einstein. Segundo boletim médico, ele está estável — o que é um alívio, considerando que o dia poderia ter terminado muito pior.
O que diz a polícia
"Isso mostra o nível de ousadia dos criminosos", comentou um delegado que preferiu não se identificar. "Mas também mostra que nossa equipe está atenta 24 horas por dia." E de fato: entre o crime e a prisão, não se passaram nem 12 horas. Alguém aí duvidava da eficiência da Deic?
O suspeito, cujo nome não foi divulgado (afinal, a investigação segue em andamento), já tem ficha criminal mais longa que lista de supermercado. Roubo, tráfico, porte ilegal... Parece que finalmente a conta chegou.
Enquanto isso, em Paraisópolis, a tensão permanece. A comunidade, que já vive sob o fogo cruzado entre facções, agora tem mais um capítulo nessa história de violência urbana. Quando será o último?