
O silêncio na mata fechada de Rondônia escondia uma tragédia. Seis dias. Seis longos dias de buscas incansáveis até que as pistas levaram os agentes a um cenário sombrio: um garimpo ilegal, onde jazia o corpo de um homem vítima de violência extrema.
A história começa no último dia 19, quinta-feira, mas parece ter saído de um filme de suspense. Por volta das 21h, na linha 621, zona rural de Ariquemes – sim, aquela região que deveria ser pacata –, um cidadão de 41 anos foi surpreendido por criminosos. Uma verdadeira tocaia. Os tiros ecoaram na noite, e a vítima, atingida, simplesmente desapareceu no emaranhado da floresta.
Operação de Resistência
Mal a notícia chegou, a Polícia Civil botou o pé no acelerador. Uma força-tarefa foi montada, e as investigações, que pareciam não levar a lugar nenhum, finalmente ganharam um rumo graças a uma denúncia anônima. Alguém, com medo ou com remorso, resolveu falar. E que fala importante.
O informante deu o caminho da mina. Na tarde desta quarta-feira (25), os policiais se embrenharam na selva e encontraram mais do que um simples garimpo abandonado: acharam o local do crime. Lá dentro, o homem que procuravam, já sem vida. O cenário era desolador.
O Que Restou no Local?
- O corpo – que, diga-se de passagem, apresentava sinais claros de violência;
- Evidências da emboscada – tudo indicava que a execução foi planejada;
- Rastros de atividade ilegal – o garimpo, obviamente, não tinha qualquer autorização.
Não é de hoje que essas áreas de extração clandestina viram palco de crimes horrendos. A ganância pelo ouro, infelizmente, custa caro. Muito caro.
O que mais choca, pra ser sincero, é a frieza. A vítima foi levada para o Instituto Médico Legal (IML) de Ariquemes, onde peritos vão tentar desvendar os últimos momentos de sua vida. Enquanto isso, a polícia segue as pistas – e a gente torce para que os responsáveis paguem por isso.
O caso agora está sob a responsabilidade do Delegado Dr. Leonardo Almeida, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele garante que as investigações não vão parar até que a verdade venha à tona. E olha, dada a brutalidade do crime, a sociedade espera mesmo por justiça.