Corpo é Encontrado em Estado de Decomposição às Margens da Transcarajás, no Pará — Suspeitas de Homicídio
Corpo em decomposição encontrado na Transcarajás, no Pará

Era por volta das sete da manhã desta sexta-feira, 20, quando um cenário de horror se revelou para quem passava pela PA-275, a famosa Transcarajás. Um homem — até agora sem nome, sem história, só mais um rosto anônimo nessa estrada de tantas histórias — foi encontrado sem vida. E não foi um acidente comum, não. O corpo já estava em avançado estado de decomposição, jogado ali na margem, como se fosse lixo.

Quem deu o alarme foi justamente o pessoal que trabalha na estrada. Alguém viu, avisou a Polícia Militar, e o caso rapidamente saiu do anonimato das notícias locais para virar mais um mistério no arquivo de crimes não resolvidos do estado.

Não havia documentos. Nada. Apenas um corpo e o silêncio — aquele que fala mais alto que qualquer boato. A perícia foi acionada, é claro. Eles trabalharam no local, recolheram evidências, tentaram juntar as peças de um quebra-cabeça que ninguém sabe ao certo quando será montado.

O que se sabe até agora?

Pouco. Quase nada, na verdade. A vítima é um homem. Aparentava ter entre 35 e 45 anos — mas a decomposição dificulta até isso. Estava vestindo uma camisa azul e calça jeans, roupa simples, de quem talvez nem esperava o que viria pela frente.

Nenhum sinal de violência explícita foi divulgado, mas… vamos combinar? Corpo jogado à beira de estrada, sem ID, em decomposição… Não precisa ser especialista em série policial para desconfiar que coisa boa não é.

A Transcarajás, que corta regiões de forte atividade econômica e, vamos dizer, também de conflitos fundiários e violência rural, já foi palco de outros episódios assim. A estrada é vital, mas também é cenário de coisas que não saem no jornal.

E agora?

A Polícia Civil assumiu as investigações. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Marabá, onde deve passar por autópsia. Será que vão descobrir a causa da morte? Talvez. Identificar? Mais difícil ainda.

Enquanto isso, a rodovia segue movimentada como sempre. Caminhões, carros, gente seguindo a vida. E uma família, em algum lugar, sem saber que talvez alguém que conhecem esteja ali, à espera de um nome, de justiça, ou pelo menos de um enterro digno.

O caso lembra a gente de uma triste realidade: no Pará, como em tantos cantos desse país, some-se gente todo dia. E muitas vezes, viram estatística — ou nem isso.