
Não deu outra. Numa tarde comum em Limeira, o que parecia ser mais um dia tranquilo virou cenário de um crime audacioso. Câmeras de segurança — aquelas que a gente até esquece que existem — capturaram tudo. Dois adolescentes, com uma cara de "não fizemos nada", agindo como se o mundo fosse deles.
O vídeo, que circula nas redes, mostra a cena surreal: os jovens, vestidos de forma casual (um deles até de boné), se aproximam de uma motocicleta estacionada. Nem olham pros lados — a cara de pau é tanta que chega a dar raiva. Em questão de segundos, um deles já está sentado no veículo, enquanto o outro faz aquela famosa "ajuda" que ninguém pediu.
O golpe foi rápido — mas não perfeito
O que eles não contavam? Que a tecnologia hoje em dia não perdoa. As câmeras de segurança, cada vez mais comuns em pontos estratégicos da cidade, registraram cada movimento. Dá pra ver até a expressão de "deu ruim" quando um dos garotos quase cai tentando ligar a moto — ironia do destino ou falta de prática?
Segundo informações, a moto furtada era um modelo popular, justamente o tipo que mais chama atenção dos ladrões. Os donos, que preferiram não se identificar, ficaram sabendo do ocorrido só quando a polícia bateu na porta. "A gente trabalha o mês inteiro pra comprar as coisas e vem uns moleques fazer isso", desabafou um deles, com aquela voz cansada de quem já tá acostumado com a falta de segurança.
E agora, José?
A polícia já tem as imagens e, pelo que dizem, está seguindo pistas. Mas vamos combinar: todo mundo sabe como essas histórias costumam terminar. Os adolescentes — que pela lei nem podem ser identificados — provavelmente já estão soltos por aí, enquanto a vítima se vira nos 30 pra resolver a papelada do seguro.
Enquanto isso, a população fica se perguntando: até quando? Até quando a gente vai ter que conviver com esse tipo de situação, onde qualquer bem nosso pode virar alvo a qualquer momento? E pior: executado por menores que, muitas vezes, sabem que não vão sofrer grandes consequências.
O caso serve de alerta. Não só pra Limeira, mas pra qualquer cidade do Brasil onde a sensação de insegurança virou rotina. Fica a dica: invista em sistemas de segurança, não deixe seus pertences à vista e, principalmente, fique de olho. Porque enquanto a justiça não resolver esse problema, a prevenção ainda é nossa maior arma.