Era pra ser mais uma quinta-feira comum no Parque Residencial Damha, mas o que a polícia encontrou por lá na tarde de quarta-feira (3) foi qualquer coisa menos normal. Um adolescente de 17 anos – que deveria estar pensando em escola ou videogame – estava envolvido até o pescoço no mundo do crime.
Pistola ponto 40, munição, cocaína, maconha e até uma balança de precisão. O pacote completo do tráfico, nas mãos de alguém que mal saiu da adolescência. Dá pra acreditar?
Operação foi rápida e certeira
Os PMs não perderam tempo. Chegaram no local por volta das 15h30, seguindo aquelas denúncias anônimas que às vezes fazem toda a diferença. E não é que deram certo? O jovem foi abordado e, na hora, confessou que trabalhava mesmo com venda de drogas.
Mas aí vem o detalhe mais assustador: a arma estava com o carregador lotado. Pronta pra disparar. Que cenário, hein?
O que foi apreendido?
- Uma pistola Taurus PT 940
- Seis munições intactas (uma já estava no chamber, como dizem os experts)
- 13 porções de cocaína
- Setre pedras de crack
- Cinco porções de maconha
- Uma balança de precisão – aquelas que não deixam margem pra erro
- R$ 115 em espécie
Não foi pouco não. Dava pra ver que o negócio era sério – e lucrativo.
E agora, o que acontece?
O adolescente já foi levado pra delegacia, onde aquele protocolo todo que a gente conhece foi seguido à risca: apreensão dos itens, registro do ocorrido, e depois encaminhamento pra Fundação CASA. A Justiça vai decidir os próximos passos.
Enquanto isso, a pergunta que fica é: como um moleque de 17 anos chega a esse ponto? É o que todo mundo no bairro deve estar se perguntando enquanto a poeira assenta.
Os PMs, é claro, seguem na ativa. Afinal, onde tem um, pode ter mais. E a população? Torce pra que operações como essa se repitam – mas que os alvos sejam cada vez mais raros.
