Tragédia no Paraná: Mulher mata homem a machadadas em briga doméstica
Mulher mata homem a machadadas no Paraná

A tarde de terça-feira, 15 de julho, nunca mais será esquecida pelos moradores da Rua das Acácias, em Paranavaí. O que começou como mais um dia comum terminou em sangue — e com um crime que deixou até os policiais mais experientes de cabelo em pé.

Por volta das 16h30, os vizinhos ouviram gritos estridentes vindos de uma casa simples, daquelas com jardim descuidado e cortinas sempre fechadas. Ninguém imaginava que, minutos depois, encontrariam cenas dignas de filme de terror: um homem de 42 anos jazia no chão da cozinha, crânio aberto por golpes brutais de machado.

O desenrolar da tragédia

A autora do crime? Uma mulher de 38 anos, vizinha da vítima, que segundo testemunhas "tinha olhos que não pareciam humanos" no momento do ataque. Detalhe macabro: ela continuou golpeando o corpo mesmo após a morte, como se estivesse possuída por uma fúria incontrolável.

"Foi coisa de louco", contou um senhor aposentado que pediu para não ser identificado. "Ela saiu na rua com as mãos todas vermelhas, falando sozinha. Parecia que nem sabia onde estava."

Motivo ainda obscuro

A polícia trabalha com duas hipóteses principais:

  • Discussão por dívidas não pagas (rumores na vizinhança falam em empréstimos não quitados)
  • Caso passional mal resolvido — alguns moradores afirmam que os dois teriam tido um breve relacionamento

Curiosamente, a arma do crime era um velho machado de cortar lenha, daqueles que todo mundo tem no quintal. Quem diria que um objeto tão comum poderia se transformar em instrumento de morte?

Reação das autoridades

Quando a PM chegou, a mulher já estava em estado de choque, sentada na calçada com as roupas ensopadas de sangue. Os agentes relataram que ela alternava entre momentos de lucidez e surtos psicóticos, repetindo frases desconexas sobre "vingança" e "traição".

O delegado responsável pelo caso, em entrevista breve à imprensa, foi direto: "Estamos diante de um daqueles crimes passionais que desafiam a lógica. A violência foi desproporcional, quase ritualística."

Enquanto isso, na delegacia, a suspeita — que tem antecedentes por perturbação da paz — se recusava a dar detalhes. Só repetia, entre lágrimas: "Ele me obrigou a fazer isso." Será?