Imagine só: depois de rodar mais de 500 quilômetros sem suspeitas, um motorista quase conseguiu escapar da fiscalização no Paraná. Quase. A sorte — ou falta dela — acabou a exatos 100 km do ponto final da viagem, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) decidiu dar uma olhada mais atenta no veículo.
E não é que, escondidos num fundo falso tão bem feito que até enganaria um olhar desatento, estavam centenas de frascos de anabolizantes? A carga ilegal, avaliada em uma pequena fortuna, seguia sem qualquer documentação ou autorização — coisa que, convenhamos, não é exatamente surpreendente no mundo do contrabando.
Como tudo aconteceu?
O flagrante foi em uma blitz de rotina — aquelas que todo mundo acha que só acontecem com os outros. O motorista, que até então mantinha a postura de quem não tem nada a esconder, começou a suar frio quando os agentes insistiram em revistar o veículo. E não deu outra: debaixo do assoalho, uma caixa meticulosamente camuflada revelou o tesouro proibido.
Os policiais, que já viram de tudo nessa vida, ainda assim se surpreenderam com a "criatividade" do esquema. "Dá pra ver que não era a primeira vez", comentou um dos agentes, enquanto registrava a apreensão. O motorista, é claro, não teve muita explicação a dar — a não ser aquelas que só servem pra tentar enrolar.
O que acontece agora?
Além de responder por contrabando (e, convenhamos, não vai ser uma conversinha rápida), o condutor ainda terá que explicar de onde veio a mercadoria e para quem ela estava destinada. Afinal, anabolizantes não são exatamente comprados em farmácias de bairro — pelo menos não legalmente.
Enquanto isso, os frascos apreendidos seguem para perícia, e o veículo... bom, o veículo provavelmente vai ficar parado por um bom tempo. Moral da história? Nem sempre o caminho mais longo é o mais seguro — especialmente quando você está carregando algo que não deveria.
