Era pra ser o primeiro emprego de muitos jovens, mas virou pesadelo. Um empresário está no centro de uma tempestade jurídica no Paraná — suspeito de, pasmem, apropriar-se dos salários de estagiários que trabalhavam na Câmara de Vereadores de uma cidade da região dos Campos Gerais.
Detalhes escabrosos vazaram: segundo apurações, o sujeito — dono de uma empresa terceirizada — simplesmente sumiu com parte da grana que deveria ir direto para os bolsos dos estudantes. "É de cair o queixo", comenta um servidor que pediu anonimato.
Como o esquema funcionava?
Olha só que absurdo:
- Contratos de estágio eram firmados normalmente
- A empresa recebia os repasses da Câmara
- Só que... cadê o dinheiro? Parte sumia no caminho
Não foi coisa de um mês ou dois. A farra — se confirmada — durou mais de um ano, segundo as primeiras investigações. E o pior? Alguns estagiários só descobriram quando tentaram sacar valores menores que o combinado.
Reação das autoridades
O Ministério Público já tem o caso em mãos. Promotores estão analisando documentos bancários com lupa — e aquele ditado popular nunca fez tanto sentido: "Onde há fumaça...".
Enquanto isso, na Câmara, o clima é de constrangimento. "Estamos colaborando totalmente", diz um vereador, visivelmente incomodado com a situação. Já os estudantes envolvidos? Bem, esses preferem não comentar — quem sabe com medo de represálias.
E você, o que acha? Num país onde estágio já é tão precarizado, ainda tem gente que mete a mão no pouco dos outros. Pra variar, né?
