
Um traficante suspeito de estar envolvido em uma perseguição que terminou com a morte de um mototaxista na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, foi liberado sem sequer passar por uma audiência de custódia. O caso, que chocou moradores da região, levanta debates sobre a eficácia do sistema judicial brasileiro.
Segundo informações, o crime ocorreu após uma intensa perseguição pelas ruas do bairro. O mototaxista, identificado apenas como Carlos, foi atingido durante o confronto e não resistiu aos ferimentos. Testemunhas afirmam que os suspeitos fugiram do local em alta velocidade.
Apesar da gravidade do caso, o traficante foi solto após ser detido, sem que houvesse uma análise judicial sobre a necessidade de sua prisão preventiva. A decisão gerou indignação entre familiares da vítima e moradores, que exigem respostas das autoridades.
Especialistas em Direito Criminal questionam a falta de rigor no processo. "A audiência de custódia é essencial para garantir os direitos do acusado e da sociedade", afirma um jurista consultado pela reportagem.
Enquanto isso, a Polícia Civil continua as investigações para identificar outros envolvidos no crime. A expectativa é que novas prisões sejam realizadas em breve.