Suspeito de integrar esquema de receptação de motos é preso no litoral de SP — veja detalhes
Suspeito de receptação de motos é preso no litoral de SP

Numa ação que parece saída de um roteiro de filme policial, um homem foi preso no litoral paulista sob suspeita de participar de um esquema de receptação de motocicletas furtadas. A operação, que teve detalhes revelados apenas agora, foi resultado de semanas de investigação — e, convenhamos, não foi nada simples.

Segundo fontes próximas ao caso, o suspeito — cujo nome não foi divulgado — atuava como "intermediário" entre ladrões e compradores. Como funciona? Basicamente, as motos roubadas sumiam do mapa e reapareciam com documentos adulterados, prontas para serem revendidas. Um negócio lucrativo, mas arriscado.

Operação surpresa

A prisão aconteceu de madrugada, quando menos se esperava. Os policiais, que já tinham o endereço do suspeito sob vigilância, agiram rápido. Sem chance de fuga. No local, encontraram peças de motos e ferramentas que, digamos, não combinavam com um cidadão comum.

"A gente desconfiava há tempos, mas faltavam provas", admitiu um dos investigadores, que preferiu não se identificar. E o que levou à queda do esquema? Um detalhe mínimo: uma moto recuperada ainda tinha o número do chassi original, não totalmente apagado. Pequeno erro, grande problema.

O que diz a lei

Receptação é crime previsto no artigo 180 do Código Penal, com pena de 1 a 4 anos de prisão — mas pode chegar a 8 anos se o réu integrar organização criminosa. E, pelo volume de motos envolvidas, tudo indica que não era um "trabalho" solitário.

Moradores da região, aliás, já comentavam sobre "movimento estranho" no local. "Sempre moto diferente na garagem, barulho à noite...", contou uma vizinha, que pediu anonimato. Quem vê cara não vê moto furtada, parece o caso.

Enquanto isso, o preso aguarda julgamento. E as investigações? Continuam — porque, como diz o ditado, "uma andorinha só não faz verão". Resta saber quantos outros envolvidos ainda serão pegos.