Secretário do RJ chama Oruam de 'bandido marginal' e liga jovem ao Comando Vermelho — Polêmica explode!
Secretário do RJ chama Oruam de "bandido marginal" ligado ao CV

O Rio de Janeiro está pegando fogo — e não é só por causa do calor de 40 graus. O secretário de Segurança, num tom que mistura indignação com deboche, soltou a bomba: chamou Oruam, um jovem de 21 anos, de "bandido marginal" e "faccionado ao CV". E olha que a ficha do garoto? Limpa. Zero condenações.

Numa entrevista que mais pareceu um reality show de polícia, o secretário disparou:

"Esse aí é bandido marginal, faccionado ao Comando Vermelho. Não venham com mimimi de direitos humanos!"

Mas calma lá. A família do rapaz — e até alguns juristas de renome — estão com os cabelos em pé. Afinal, Oruam nunca foi condenado por nada. Só aparece em investigações (que, diga-se, não viraram processo).

E aí, cabeça quente ou prova concreta?

O caso é um prato cheio pra quem gosta de um debate inflamado:

  • De um lado, a turma do "bandido bom é bandido morto" aplaudindo de pé
  • Do outro, defensores de direitos humanos falando em estigmatização precoce
  • E no meio? A população, que vive entre o medo da violência e o receio de injustiças

Nas favelas, o papo é outro. "Isso aí é rótulo fácil", diz uma moradora do Complexo do Alemão, enquanto vira o olho pra câmera. "Se o moleque fosse playboy, tava sendo chamado de 'jovem promissor'."

E as redes sociais?

Ah, meu amigo... Twitter virou ringue de boxe. De memes a textos acadêmicos sobre presunção de inocência, todo mundo quer dar seu pitaco. Até celebridades entraram na briga — um jogador de futebol famoso postou: "Quando a autoridade vira justiceira, cadê o Estado Democrático de Direito?"

Enquanto isso, o Ministério Público já está de olho. Será que o secretário passou dos limites? Ou está apenas "falando a língua do povo", como defendem seus apoiadores?

Uma coisa é certa: no Rio de Janeiro, até as declarações oficiais parecem cena de filme policial — com direito a plot twist e tudo. Fica a pergunta no ar: até onde vai o direito de um gestor público de acusar sem provas? O debate está só esquentando...