
Parece que a sorte não estava do lado dos donos de mais um bingo clandestino em Mogi das Cruzes. Nesta segunda-feira (14), a polícia deu um xeque-mate no terceiro estabelecimento ilegal do ano — e olha que nem estamos na metade de 2025 ainda.
De cara, os agentes se depararam com 36 máquinas caça-níqueis prontinhas para sugar o dinheiro de apostadores incautos. "É sempre a mesma história", comentou um dos policiais envolvidos na operação, que preferiu não se identificar. "Montam em galpões escondidos, achando que ninguém vai perceber."
O que rolou na operação
Segundo fontes próximas à investigação, a ação foi rápida e certeira. Os donos do lugar — que provavelmente achavam que estavam com a faca e o queijo na mão — não tiverem tempo nem de esconder as provas.
- Localização: Zona leste de Mogi das Cruzes (mas os policiais não revelaram o endereço exato para não atrapalhar as investigações)
- Horário: Por volta das 15h, quando o movimento costuma ser menor
- Material apreendido: Além das 36 máquinas, documentos e equipamentos de escritório
E não pense que isso é brincadeira de criança. Esses esquemas movimentam uma grana preta — e quando digo preta, é no sentido mais literal possível. Sem regulamentação, sem impostos pagos, e o pior: sem qualquer garantia para quem se arrisca a jogar.
O histórico preocupa
Esse já é o terceiro caso do tipo só em 2025 na região. Em fevereiro, a polícia havia fechado um espaço parecido no Jardim Armênia. Em abril, outro no Centro. "É como jogar whac-a-mole", brincou um tenente, referindo-se ao jogo de bater em toupeiras que aparecem aleatoriamente.
Os especialistas em segurança pública estão com a pulga atrás da orelha. Será que estamos diante de uma rede organizada? Ou são empreendedores ilegais agindo por conta própria? A resposta ainda está em aberto.
Enquanto isso, a recomendação é clara: se alguém te convidar para um "joguinho inocente" em algum galpão escondido, melhor pensar duas vezes. A única certeza nesses lugares é que, no final, quem sempre se dá mal é o jogador.