Era um cenário que parecia saído de um roteiro de filme policial — mas aconteceu de verdade nas ruas de Salvador e Região Metropolitana. A Polícia Civil acabou de desmontar uma organização criminosa que vinha transformando o transporte coletivo em alvo constante.
Não era simplesmente "mais um assalto". Os bandidos agiam com método, quase como se estivessem seguindo um manual do crime perfeito. Roubavam celulares, dinheiro e até peças dos veículos, deixando um rastro de medo entre trabalhadores e estudantes que dependem do transporte público.
Como a quadrilha operava?
Segundo os investigadores, o modus operandi tinha detalhes que impressionam pela ousadia:
- Os criminosos abordavam os coletivos em pontos estratégicos, geralmente no início ou final das linhas
- Agiam em grupo, dividindo funções como se fossem uma empresa — só que do mal
- Alguns ficavam de olho enquanto outros executavam os roubos com rapidez militar
"Eles estudavam as rotinas das vítimas como se estivessem fazendo um trabalho de faculdade", comentou um delegado envolvido no caso, misturando indignação com certo respeito profissional pelo planejamento dos bandidos.
Operação foi resultado de meses de trabalho
Não foi do dia para noite que a polícia conseguiu fechar o cerco. Foram necessárias:
- Análise minuciosa de dezenas de boletins de ocorrência
- Monitoramento de câmeras de segurança (muitas vezes com imagens que pareciam saídas de um filme péssimo)
- Inteligência policial cruzando dados que ninguém imaginava que pudessem estar conectados
O resultado? Seis indivíduos agora respondem por formação de quadrilha e roubo qualificado. E a população pode respirar um pouco mais aliviada — pelo menos por enquanto.
"É como tirar um espinho que estava incomodando há tempos", definiu um motorista que preferiu não se identificar. Quem já foi vítima desses criminosos sabe exatamente do que ele está falando.
