
Era uma operação que parecia saída de um roteiro de filme policial — mas era real e aconteceu nesta quinta-feira (8) na Bahia. Dois homens, que viviam às custas do crime, tiveram o "negócio" desmontado pela Polícia Civil. O esquema? Comprar hidrômetros e cabos de energia roubados como se fossem mercadorias legítimas.
Não foi um golpe qualquer. Estamos falando de uma estrutura organizada que movimentava quantias consideráveis — e que, segundo investigações preliminares, já estava no radar das autoridades há algum tempo. Quando a polícia decidiu agir, o resultado foi implacável.
Como a quadrilha operava
Os criminosos agiam com uma audácia que beirava o absurdo. Montaram um verdadeiro "centro de redistribuição" de produtos furtados:
- Adquiriam os itens roubados a preços irrisórios
- "Lavavam" a origem ilícita dos materiais
- Revendiam para comerciantes pouco escrupulosos
O que mais chocou os investigadores foi a escala da operação. Não se tratava de amadores — esses caras sabiam exatamente o que estavam fazendo.
O desfecho surpreendente
Na ação batizada de "Farol da Justiça", os policiais conseguiram flagrar os suspeitos em plena atividade criminosa. Dois homens, com idades entre 35 e 42 anos, foram pegos com as "mãos na massa" — literalmente.
Entre os itens apreendidos, havia:
- Dezenas de hidrômetros
- Cabos de energia em grande quantidade
- Documentos que comprovam as transações ilegais
- Equipamentos usados para desmontar os produtos
"Essa quadrilha prejudicava não só as concessionárias, mas toda a população que acaba pagando a conta desses crimes", explicou um delegado envolvido nas investigações, em tom de indignação.
Os dois presos já responderão por receptação qualificada — crime que pode render até 8 anos de prisão. E olha que essa pode ser apenas a ponta do iceberg... As investigações continuam para desvendar toda a rede envolvida nesse esquema.