Gangue do Rolex: PF prende em SP foragido especializado em roubos de relógios de luxo
PF prende integrante da Gangue do Rolex em São Paulo

Era questão de tempo — e que ironia, considerando o objeto do crime — até que a justiça alcançasse mais um membro da temida Gangue do Rolex. Na tarde desta quarta-feira (28), agentes da Polícia Civil do Distrito Federal, em uma operação conjunta com as forças de São Paulo, prenderam em Guarulhos, na Grande São Paulo, um dos foragidos mais procurados do grupo.

O indivíduo, cujo nome não foi divulgado para não atrapalhar as investigações em andamento, era peça-chave numa organização que não brinca em serviço: especializada exclusivamente no roubo de relógios de luxo. Marcas como Rolex, Patek Philippe e Audemars Piguet, que custam uma pequena fortuna, eram o alvo preferencial.

Operação de Precisão

Nada foi deixado ao acaso. A captura foi resultado de um trabalho minucioso de inteligência que rastreou digitalmente e fisicamente o suspeito por semanas. A ordem de prisão era de autoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, mas o alvo havia simplesmente evaporado do radar — até agora.

Ele respondia por uma lista séria de acusações: associação criminosa, posse de arma de fogo e, é claro, uma série de roubos. Muito roubos.

O Modus Operandi que Aterrorizou Vítimas

Como esse pessoal operava? Bem, não era com violência gratuita, mas com uma intimidação calculista. A abordagem era quase sempre a mesma: vitimavam pessoas em situações vulneráveis — saindo de joalherias, clubes ou restaurantes finos — e as surpreendiam, exigindo a entrega do bem ali mesmo, sem alarde.

Rápido, limpo e, para eles, extremamente lucrativo. Um único relógio pode valer dezenas, às vezes centenas de milhares de reais no mercado paralelo.

E agora, um a menos para causar preocupação.

O que Vem Por Aí?

Com essa prisão, as autoridades acreditam ter fechado um ciclo importante de investigações que já levou outros membros atrás das grades. Ele deve ser transferido para Brasília nos próximos dias e responderá pelos crimes na capital federal.

Uma vitória, sem dúvida, para as forças de segurança. Um pequeno — mas significativo — recado para quem acha que a impunidade é um negócio garantido.