
Era uma operação que vinha sendo costurada há meses nos bastidores da lei, e finalmente a PF fechou o cerco. Num daqules golpes que parecem saído de filme de espionagem — mas com tudo muito real —, agentes federais prenderam um estrangeiro que supostamente chefiava uma quadrilha de tráfico internacional com operações estruturadas dentro do Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Não foi por acaso. A investigação, que já completava mais de um ano, revelou uma teia finamente armada para burlar a fiscalização e escoar entorpecentes para outros países. O alvo principal? Um homem de nacionalidade estrangeira — ainda não divulgada — que coordenava as ações logísticas do grupo a partir do Brasil.
Como a quadrilha operava
O esquema era sofisticado, pra variar. Os criminosos usavam funcionários terceirizados e até mesmo passageiros como “mulas” — muitas vezes sem saberem — para transportar drogas escondidas em bagagens, encomendas e até produtos comerciais.
Parece clichê, mas a criatividade do crime não tem limites. A PF identificou que a organização atuava em pelo menos três frentes:
- Recrutamento de pessoas em situação vulnerável
- Falsificação de documentos e rotas de embarque
- Corrupção de funcionários em posições estratégicas no aeroporto
Nada muito novo sob o sol, é verdade — mas a escala e a ousadia impressionaram até investigadores experientes.
A prisão e os próximos passos
A captura aconteceu na região de Campinas, mas a PF não divulgou detalhes precisos sobre o local para não comprometer as etapas seguintes da operação. O estrangeiro foi levado para a carceragem da Superintendência da PF em São Paulo e agora responde por tráfico internacional e associação criminosa.
Além dele, mandados de busca e apreensão foram executados em endereços ligados ao grupo. Segundo fontes próximas ao caso, a investigação não para — e novas prisões não estão descartadas.
É aquele tipo de notícia que dá um certo alívio, mas também preocupa: se tinha um operando aqui, quantos outros ainda estão por aí?