Num daqueles dias em que o sol castiga sem piedade, a Polícia Federal botou pra quebrar. E não foi pouco. Em uma operação que misturou planejamento de guerra e precisão cirúrgica, agentes derrubaram — literalmente — milhares de pés de maconha espalhados por três estados do Nordeste. Pernambuco, Bahia e Alagoas viram seus cultivos ilegais virarem pó.
Não foi um trabalho fácil. As plantações estavam escondidas em áreas remotas, de difícil acesso — aqueles lugares que só GPS e muito fôlego alcançam. Mas a PF, que não é boba nem nada, usou até imagens de satélite pra mapear cada cantinho suspeito. Quando chegaram, era só cortar e queimar. Simples assim.
O estrago foi grande
Dá pra imaginar a cena? Fileiras e mais fileiras de plantas verdes, algumas com quase dois metros de altura, indo pro chão. Os números impressionam: foram mais de 10 mil pés destruídos em poucos dias. Isso sem contar os galpões de processamento que foram encontrados — porque, claro, não basta plantar, tem que preparar a mercadoria.
Os policiais, que trabalharam em sigilo total, não encontraram ninguém no local. Os donos desses 'negócios' devem ter ficado sabendo da operação e fugido feito baratas quando a luz acende. Mas deixaram pra trás um rastro de evidências: ferramentas, produtos químicos e até um sistema de irrigação improvisado que daria inveja a muitos agricultores legítimos.
E agora?
Essa operação foi um golpe duro no tráfico regional, mas todo mundo sabe que essa guerra não acaba com uma vitória só. A PF já avisou que vai continuar de olho — e com a tecnologia que tem hoje, fica difícil esconder plantação até no meio do mato.
Enquanto isso, os preços da maconha devem subir nas ruas desses estados. Lei básica do mercado: quando o produto fica escasso, o preço dispara. Mas isso é outra história...
