
Numa operação que parece saída de um roteiro de filme policial, a Polícia Federal (PF) colocou fim a uma rede de contrabando de cigarros eletrônicos que atuava no Tocantins. A ação, batizada ironicamente de 'Fumaça Zero', resultou na apreensão de centenas de dispositivos e na prisão de vários suspeitos.
Segundo fontes próximas ao caso — que preferiram não se identificar —, o esquema funcionava como uma teia de aranha, envolvendo desde importação ilegal até distribuição em pequenos comércios. Os agentes, munidos de mandados de busca e apreensão, agiram antes do amanhecer em pelo menos cinco endereços diferentes.
O que foi apreendido?
- Mais de 500 cigarros eletrônicos de diversos modelos
- Dispositivos de recarga e acessórios
- Documentos que podem levar a outros envolvidos
- Quantidade significativa em dinheiro, possivelmente fruto do comércio ilegal
Curiosamente, alguns dos produtos apreendidos sequer eram conhecidos no mercado brasileiro — o que sugere uma operação mais complexa do que se imaginava. 'Isso aqui não é brincadeira de criança', comentou um dos agentes, enquanto embalava as evidências.
Por que essa operação importa?
Desde que a Anvisa proibiu a comercialização desses produtos em 2009, o contrabando virou um problema crescente. E não é só questão de saúde pública — embora isso já fosse motivo suficiente. O que muita gente não sabe é que esse mercado paralelo movimenta quantias absurdas e frequentemente está ligado a outros crimes.
Os investigados agora enfrentam acusações que vão de contrabando a formação de quadrilha. Se condenados, podem pegar até 8 anos de prisão. Mas, entre nós, será que isso vai frear o comércio ilegal? Difícil dizer. Enquanto houver demanda, sempre aparecerá quem queira arriscar.