Líder do PCC movimenta quase R$ 1 milhão de dentro da prisão, revela Ministério Público
PCC: líder movimenta R$ 1 mi da cadeia, revela MP

Parece filme, mas é a mais pura realidade: de trás das grades, um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) continua girando uma fortuna. Quase R$ 1 milhão, pra ser exato. O Ministério Público tá com a prova na mão — e a história é mais complexa do que você imagina.

Não é de hoje que a gente ouve falar de presos dando ordens do cárcere. Mas esse caso? Dá um banho de sofisticação. O sujeito — cujo nome a gente evita citar pra não dar ibope — tava usando uma rede de laranjas tão bem armada que quase passa despercebida. Quase.

O esquema que virou aula de economia clandestina

Segundo as investigações, o tal chefão:

  • Movimentava grana através de contas de terceiros — alguns nem sabiam que tavam sendo usados
  • Fazia transferências bancárias como se fosse um executivo qualquer (só que ilegal, claro)
  • Comprava até imóveis à distância, como se prisão fosse home office do crime

O mais absurdo? Parte desse dinheiro servia pra manter a máquina do PCC funcionando. De dentro da cadeia! Isso mesmo: enquanto você se vira nos 30 pra pagar as contas no fim do mês, o cara tava administrando um império criminoso de trás das grades.

Ministério Público fecha o cerco

Os promotores não tão brincando em serviço. Depois de meses fuçando, acharam:

  1. Extratos bancários que não batem
  2. Uma penca de transações suspeitas
  3. Até comprovante de pagamento de contas de celular — item proibido em presídios

"Isso aqui não é novela, é investigação séria", disse um dos envolvidos no caso, que preferiu não se identificar. E olha que eles tão só começando — tem muito pano pra manga ainda.

Enquanto isso, o PCC segue firme e forte. A facção, que já domina boa parte do crime organizado no país, parece ter virado especialista em burlar sistemas. Resta saber se as autoridades vão conseguir cortar o mal pela raiz — ou se vai ser mais um daqueles casos que a gente esquece até a próxima denúncia.