
Parece filme, mas é a mais pura realidade: de trás das grades, um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) continua girando uma fortuna. Quase R$ 1 milhão, pra ser exato. O Ministério Público tá com a prova na mão — e a história é mais complexa do que você imagina.
Não é de hoje que a gente ouve falar de presos dando ordens do cárcere. Mas esse caso? Dá um banho de sofisticação. O sujeito — cujo nome a gente evita citar pra não dar ibope — tava usando uma rede de laranjas tão bem armada que quase passa despercebida. Quase.
O esquema que virou aula de economia clandestina
Segundo as investigações, o tal chefão:
- Movimentava grana através de contas de terceiros — alguns nem sabiam que tavam sendo usados
- Fazia transferências bancárias como se fosse um executivo qualquer (só que ilegal, claro)
- Comprava até imóveis à distância, como se prisão fosse home office do crime
O mais absurdo? Parte desse dinheiro servia pra manter a máquina do PCC funcionando. De dentro da cadeia! Isso mesmo: enquanto você se vira nos 30 pra pagar as contas no fim do mês, o cara tava administrando um império criminoso de trás das grades.
Ministério Público fecha o cerco
Os promotores não tão brincando em serviço. Depois de meses fuçando, acharam:
- Extratos bancários que não batem
- Uma penca de transações suspeitas
- Até comprovante de pagamento de contas de celular — item proibido em presídios
"Isso aqui não é novela, é investigação séria", disse um dos envolvidos no caso, que preferiu não se identificar. E olha que eles tão só começando — tem muito pano pra manga ainda.
Enquanto isso, o PCC segue firme e forte. A facção, que já domina boa parte do crime organizado no país, parece ter virado especialista em burlar sistemas. Resta saber se as autoridades vão conseguir cortar o mal pela raiz — ou se vai ser mais um daqueles casos que a gente esquece até a próxima denúncia.