Eis que o jogo vira. Depois de correr pela cidade como um rato encurralado — ou será um leão acuado? —, Oruam decidiu que a fuga chegou ao fim. Num vídeo que já circula feito rastilho de pólvora nas redes, o homem que botou o Rio em polvorosa aparece com ares de quem já não aguenta mais.
"Vou me entregar", diz ele, com uma voz que mistura cansaço e algo que poderia ser alívio. Ou estratégia. Quem sabe? A câmera treme um pouco, como se quem filmasse estivesse com pressa — ou com medo.
O cenário por trás das câmeras
O Complexo da Penha, aquela teia de ruas onde até GPS se perde, foi seu esconderijo. Lugar de becos que viram labirintos e esquinas que viram armadilhas. A polícia rodou a região feito pião nas últimas semanas, mas o cara sumia feito fumaça.
E agora? Agora ele mesmo põe ponto final nisso. Ou pelo menos é o que diz.
- Timing curioso: A entrega vem logo após operações policiais intensas na área
- Vídeo enigmático: Gravado em local não identificado, com poucos detalhes visíveis
- Reação imediata: As autoridades ainda não se pronunciaram oficialmente
Entre a fuga e a rendição
Quem acompanha o caso sabe: essa história tem mais camadas que cebola. Primeiro foi a acusação, depois a fuga espetacular — daquelas que dariam roteiro para filme nacional. E agora isso. Será jogada de mestre ou cansaço puro?
Nas quebradas do Rio, o assunto esquenta conversas em botequins e nas redes. Uns dizem que ele tá encurralado. Outros, que tá jogando xadrez enquanto a polícia joga dama. E você? No que acredita?
Uma coisa é certa: quando esse caso chegar às páginas dos livros de história — e vai chegar —, esse capítulo da "rendição anunciada" vai render análises pra caramba.
