
Não deu tempo nem de reagir. Na madrugada desta quarta-feira (7), um verdadeiro furacão policial varreu Florianópolis, prendendo pelo menos cinco integrantes de uma organização criminosa com raízes no Rio Grande do Sul. A operação, que começou antes do sol nascer, deixou um rastro de apreensões: armas de fogo, drogas e uma quantia significativa em dinheiro.
Segundo fontes próximas à investigação — que preferiram não se identificar —, o grupo atuava como uma espécie de "filial" da facção no estado. E não era amador: as evidências sugerem uma estrutura bem montada, com divisão de tarefas e até esquemas de lavagem.
Como a operação aconteceu?
Parecia mais cena de filme. Agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e da Polícia Civil agiram em sincronia, invadindo simultaneamente endereços nos bairros Capoeiras e Trindade. Os alvos? Dois homens e três mulheres, todos com histórico criminal.
- Pistolas calibre .380 e 9mm
- Quase meio quilo de maconha
- Tabletes de crack prontos para distribuição
- R$ 15 mil em espécie (e olha que não era pagamento de décimo terceiro)
Curiosamente, um dos presos — um cara de 32 anos que já tinha passagem por roubo qualificado — tentou fugir pelo telhado. Spoiler: não deu certo. Caiu num quintal vizinho e foi pego com a ajuda de um cachorro (sim, o melhor amigo do homem também ajuda a polícia).
O que dizem as autoridades?
Em coletiva rápida, o delegado responsável pela operação foi direto ao ponto: "Essa não é a primeira e nem será a última vez que vamos atrás desses grupos". A fala dele teve gosto de promessa — e de café requentado, já que eram quase 10h da manhã.
Os investigados agora respondem por associação ao tráfico e posse ilegal de arma. Se condenados, podem pegar até 15 anos de cana. Mas sabemos como é: no Brasil, a cadeia às vezes parece mais um "até logo" do que um "adeus".
Enquanto isso, nas ruas de Florianópolis, a sensação é de alívio misturado com cautela. Afinal, nesse jogo de gato e rato, hoje foi ponto para a lei. Amanhã? Bom, amanhã é outro dia.