
Numa reviravolta digna de roteiro de filme policial, a Operação Conexão colocou fim à liberdade de dois dos principais nomes do Comando Vermelho na Bahia. A prisão aconteceu em Minas Gerais, longe do território onde costumavam agir — e isso, convenhamos, não foi por acaso.
Os alvos? Dois chefões que, segundo investigações, coordenavam atividades ilícitas pelo Nordeste. A ação, fruto de meses de trabalho discreto (e suor frio), envolveu agentes de diferentes esferas. Afinal, pegar tubarão exige rede bem armada.
Como tudo aconteceu
Madrugada adentro. Enquanto a maioria dormia, os policiais fechavam o cerco num bairro residencial de Minas. Nada de tiroteio ou perseguição cinematográfica — só estratégia e timing preciso. Os dois foram pegos de surpresa, quase sem acreditar.
- Local da prisão: Região metropolitana de Belo Horizonte
- Provas apreendidas: Celulares, documentos e anotações sigilosas
- Modus operandi: Os investigados usavam Minas como base temporária para fugir da vigilância na Bahia
Curiosamente, um dos presos tinha até perfil discreto nas redes sociais. Postava fotos de família como se fosse um cidadão comum. Mas, como diz o ditado, até o diabo veste prada.
O que isso significa para o Comando Vermelho?
Especialistas acreditam que a queda desses dois pode causar um efeito dominó na organização. Não que a facção vá desaparecer — sonhos à parte —, mas certamente precisará se reorganizar. E reorganização, no mundo do crime, significa instabilidade e... oportunidades para as forças de segurança.
Por outro lado, tem quem diga que novas lideranças surgirão rápido. Afinal, o tráfico é como hidra: corta-se uma cabeça, nascem outras três. Mas dessa vez, a polícia garante ter informações que podem levar a mais detenções.
Uma coisa é certa: enquanto uns planejam o próximo golpe, outros — agora atrás das grades — terão tempo de sobra para repensar suas escolhas. Ironia do destino ou justiça sendo servida sem pressa?