Operação Contra Grilagem na Bahia: Oito Presos em Ação de Combate à Invasão de Terras
Operação prende 8 por grilagem de terras na Bahia

Eis que a lei age com mão pesada no interior baiano. Nesta quarta-feira (4), uma força-tarefa da Polícia Civil desencadeou uma operação de tirar o fôlego contra um esquema de grilagem de terras que teimava em assombrar a região. Oito indivíduos, suspeitos de orchestrar invasões de propriedades rurais, foram capturados — um verdadeiro baque na criminalidade organizada do campo.

Não foi algo simples, não. Os mandados — sim, no plural — se espalharam por três municípios: Itabela, Eunápolis e Porto Seguro. Imagine a logística! Dois mandados de prisão preventiva, cinco de condução coercitiva e nada menos que doze ordens de busca e apreensão. A justiça, definitivamente, não veio para brincar.

E olha o que acharam: documentos que contavam histórias de posse duvidosa, celulares que guardavam segredos sujos e, pasmem, até uma espingarda calibre 28. Parece coisa de filme, mas é a pura realidade do crime no campo.

O Cerco se Fecha na Grilagem

Os investigados — agora presos — são acusados de formar uma associação criminosa dedicada a invadir terras, falsificar documentos e, claro, lucrar horrores em cima do que não era deles. A operação, batizada de 'Quinto da Terra', investiga esse grupo desde o ano passado. E que trabalho de formiguinha hein?

Os alvos principais? Dois mandados preventivos foram executados contra indivíduos considerados os mentores do esquema. Os outros seis, presos em flagrante durante as buscas, agora respondem por formação de quadrilha e grilagem. A justiça baiana está mostrando que terra roubada tem dono, e que o preço a se pagar é alto.

E não para por aí. A polícia apreendeu uma penca de provas: documentos de posse fraudados, contratos gatos, celulares e até aquela espingarda. Tudo indica que o grupo não media esforços — ou violência — para manter suas ilegalidades.

O Recado Ficou Claro

Essa operação não surgiu do nada. Ela é fruto de uma investigação minuciosa que começou ainda em 2024, desvendando como essa quadrilha agia. Invadiam terras, forjavam papéis e depois as vendiam como se fossem legítimas — um golpe antigo, mas que ainda encontra vítimas.

A Delegacia de Conflitos Fundiários e Grilagem (Decog) da PC-BA está à frente das investigações. E pelo andar da carruagem, isso não vai parar por aqui. Novos desdobramentos são esperados. Afinal, grilagem é um crime que corroi o campo, e cada operação dessas é um sopro de esperança para quem sofre com essas invasões.

Os presos seguirão para a cadeia, e a justiça — lenta, mas certeira — seguirá seu curso. O campo baiano, pelo menos hoje, respira um pouco mais aliviado.