Operação na Paraíba desmantela facção: três presos por tráfico e homicídios no Agreste
Operação prende 3 por tráfico e homicídios no Agreste-PB

Numa virada de jogo para as forças de segurança, uma operação conjunta — que parecia saída de um roteiro de filme — balançou o Agreste da Paraíba nesta quinta-feira. Três suspeitos, tidos como peças-chave num esquimo sinistro de tráfico de drogas e homicídios, finalmente caíram na rede.

Não foi nada simples. A coisa começou ainda de madrugada, com equipes da Polícia Civil e Militar fechando cerco em endereços estratégicos de Alagoa Grande e arredores. Os caras não esperavam, claro. Mas a surpresa foi total.

O que a polícia encontrou

Além dos três presos — cujos nomes a polícia ainda segura por questões estratégicas —, os agentes apreenderam um arsenal pra ninguém botar defeito. Estamos falando de:

  • Duas armas de fogo, uma delas possivelmente usada em crimes anteriores;
  • Diversas porções de crack e marijuana, já prontas para o varejo do terror;
  • Munição de vários calibres — coisa de quem não tá pra brincadeira;
  • E uma quantia em dinheiro que, segundo fontes, seria o lucro do dia de ontem.

Parece coisa de série mexicana, mas é a pura realidade do interior paraibano.

Os crimes que chocaram a região

Os investigados — agora atrás das grades — respondem por uma sequência de violência que assustou até quem já viveu décadas no crime. Entre os casos, estão dois assassinatos que, francamente, mostram um nível de crueldade difícil de digerir.

Um deles, um jovem de 22 anos, foi executado a tiros numa via pública com movimento — e os caras nem se importaram com as testemunhas. O outro, um caso de acerto de contas que terminou em espancamento seguido de disparos. Brutal.

Não à toa, a operação foi batizada de “Cicatrizes”. Algo que, definitivamente, a comunidade local carregará por anos.

E agora, o que vem pela frente?

Os presos seguem à disposição da Justiça — e a tendência é que a investigação só se aprofunde. A Delegacia de Homicídios já adiantou que mais nomes estão no radar, e que a operação foi só o primeiro round de uma briga longa.

Enquanto isso, moradores da região respiram — mas sem grande alívio. Afinal, como me disse um comerciante local por telefone: “Aqui o buraco é mais embaixo. E tem muito nome por trás desses três”.

Uma coisa é certa: a operação de hoje mandou um recado. E ele foi ouvido.