Operação no RN vira cenário de guerra: policiais superam moradores em busca de criminoso mais procurado
Operação no RN: mais policiais que moradores em rua

Era mais farda do que gente na rua. É assim que moradores do bairro descrevem o cenário surreal que viveram nesta semana, quando a polícia transformou suas ruas num verdadeiro campo de batalha. O alvo? O criminoso mais procurado do estado - um nome que virou praticamente lenda no submundo potiguar.

"Parecia filme de ação, mas sem pipoca pra assistir", conta um comerciante que preferiu não se identificar - e quem pode culpá-lo? A cada esquina, homens fortemente armados e aquele silêncio pesado que só quem já viveu situação parecida conhece.

Operação sem precedentes

Segundo fontes próximas à investigação, foram mobilizados:

  • Mais de 200 agentes
  • Blindados que nunca tinham sido vistos na região
  • Até drones de última geração

Não era para menos. O alvo da caçada humana acumula acusações que dariam um roteiro de série policial: tráfico em larga escala, homicídios brutais e - pasmem - corrupção de agentes públicos. Um verdadeiro "cardápio do crime" que finalmente parece ter chegado ao fim.

O lado humano da história

Enquanto os policiais faziam a varredura casa por casa (sim, literalmente), os moradores viviam um dilema: alívio pela possível prisão do criminoso versus medo de represálias ou - pior - de bala perdida. "Minha filha fez xixi nas calças de tanto medo", desabafa uma mãe, ainda tremendo ao lembrar do barulho dos helicópteros.

E não era para menos. Durante horas, o bairro virou uma espécie de zona proibida, com direito a:

  1. Toque de recolher não oficial
  2. Comércios fechados às pressas
  3. Até animais de estimação pareciam entender que era hora de ficar quietos

Por fim, depois de uma tensão que parecia não ter fim, veio o alívio - ou pelo menos parte dele. O alvo principal foi capturado, mas a sensação que ficou foi aquela mistura de "ufa" com "e agora?". Afinal, ninguém ali esqueceu que o problema da segurança pública é muito maior que um único homem, por mais perigoso que ele fosse.

Uma coisa é certa: essa operação vai ficar na memória dos moradores por muito tempo. E não só como notícia, mas como aquele dia em que o "normal" virou exceção no bairro.