
Numa ação que mistura tecnologia e crime, a Polícia Civil do Rio de Janeiro botou o pé no acelerador nesta segunda-feira (5). Alvo? Empresas provedoras de internet que, pasmem, estariam com o dedo no tráfico de drogas. Sim, você leu certo — conexão de banda larga com gosto de ilicitude.
Segundo fontes próximas à investigação, essas empresas — que deveriam levar sinal digital para a população — estariam desviando parte dos lucros para financiar facções criminosas. Uma lavagem de dinheiro tão moderna que até o Elon Musk ficaria impressionado.
Como funcionava o esquema?
Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade carioca:
- As empresas cobravam valores absurdos pelos serviços (até 3x o preço de mercado)
- Parte do dinheiro sumia em contas fantasmas
- O restante abastecia o caixa do tráfico
"É como se o cliente comum estivesse, sem saber, pagando o salário de traficante", comentou um delegado que preferiu não se identificar. A ironia? Muitos desses provedores operavam justamente em áreas dominadas pelo crime.
Operação teve até helicóptero
Nada de ação discreta. A polícia foi pra cima com tudo:
- 15 mandados de busca e apreensão
- 7 locais revistados simultaneamente
- Até aeronave policial foi acionada
Os alvos principais? Donos e administradores dessas empresas — alguns com histórico de envolvimento com milícias. Até agora, os policiais já apreenderam documentos, equipamentos e uma quantia em dinheiro que faria qualquer um levantar a sobrancelha.
E olha que curioso: enquanto o Brasil discute inclusão digital, esses caras transformaram a internet em moeda de troca para o crime. Dá pra acreditar?