
Era uma estrutura que parecia inabalável — até que a lei resolveu bater à porta. Nesta quarta-feira (17), a Polícia Civil do Paraná colocou fim a meses de investigações com uma operação que sacudiu as bases de um grupo criminoso conhecido como 'Família'. Não, não se trata daquela reunião de domingo com vovó e primos. Era uma organização que, segundo as autoridades, agia como uma verdadeira empresa do crime.
Foram 12 mandados de prisão expedidos, e ao menos nove já cumpridos até o momento. Os alvos? Líderes e integrantes de uma rede suspeita de dominar o tráfico em municípios como Londrina, Maringá e Cambé. Imagina só — o esquema funcionava como uma franquia do mal, com 'filiais' em várias cidades.
Como a operação foi desencadeada
Tudo começou com aquela velha história: dinheiro demais chamando atenção onde não devia. Investigadores notaram movimentações financeiras suspeitas (alô, Receita Federal!) que levavam a um grupo específico. Aí veio a parte difícil — meses de escutas, vigilância e muito café gelado para os agentes.
Os detalhes são dignos de roteiro policial:
- Os criminosos usavam códigos em conversas — achavam que estavam no episódio de 'La Casa de Papel'
- Havia um esquema de transporte de drogas que incluía até veículos adaptados
- Os lucros eram lavados através de negócios legais (surpresa zero, né?)
E o que a polícia apreendeu? Ah, o pacote completo: drogas, armas, munição, veículos e uma quantia em dinheiro que daria para comprar vários pães de queijo — ou algo mais útil para a sociedade.
O que vem por aí
Enquanto isso, os investigados agora enfrentam acusações que incluem associação para o tráfico e formação de quadrilha. Se condenados, podem ter bastante tempo para repensar suas escolhas de vida — entre quatro paredes e com horário marcado para tudo.
E tem mais: as autoridades garantem que essa foi só a primeira fase. 'A operação continua', avisou um delegado, com aquele tom de quem ainda tem várias cartas na manga. Fica o alerta para quem acha que o crime compensa.