
A Operação Bastilha, deflagrada nesta quinta-feira (13), revelou um esquema de comunicação ilegal entre policiais militares presos na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A ação, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), apreendeu celulares usados pelos detentos para manter contato com o mundo exterior e, possivelmente, comandar atividades criminosas.
Como funcionava o esquema?
Segundo as investigações, os PMs utilizavam aparelhos escondidos dentro dos presídios para:
- Trocar mensagens com comparsas;
- Receber informações externas;
- Articular possíveis fugas ou intimidações.
Impacto da operação
A operação resultou na apreensão de diversos celulares e na coleta de provas digitais que serão analisadas. A SSP-BA reforça que medidas estão sendo tomadas para evitar a reincidência, como:
- Revistas mais rigorosas nas unidades prisionais;
- Bloqueio de sinais de telefonia em áreas específicas;
- Investigação de possíveis cúmplices externos.
Esse caso expõe os desafios do sistema prisional baiano e a necessidade de controles mais eficientes para coibir a ação de facções mesmo atrás das grades.