Numa ação que pegou muita gente de surpresa, a polícia do Distrito Federal deu um baile no comércio irregular de celulares no Shopping Popular de Ceilândia. Mais de 60 aparelhos — desses que não têm procedência certa, sabe como é? — foram confiscados durante a operação.
Segundo os agentes, os celulares estavam sendo vendidos como se fossem novos, mas a história era outra. Alguns tinham cara de "recondicionados" (leia-se: fuçados), outros nem IMEI direito possuíam. Uma lambança que só.
Como a operação aconteceu
Os policiais chegaram disfarçados — nada de farda chamando atenção — e começaram a vasculhar as lojinhas que sempre levantam suspeita. Não deu outra: várias bancas estavam cheias de produtos com cara de "achado não é roubado".
- 62 celulares apreendidos (número que pode aumentar)
- 5 estabelecimentos fiscalizados
- 3 pessoas levadas para prestar esclarecimentos
"A gente sabe que tem muita gente honesta trabalhando ali, mas tem também os espertinhos que se aproveitam", comentou um dos investigadores, que preferiu não se identificar. E não é que ele tem razão?
O que acontece com os celulares?
Os aparelhos vão passar por perícia. Os que tiverem origem comprovada — e não estiverem na lista dos "sumiram" — podem até ser devolvidos. Já os outros... Bem, esses viram peça de museu do crime ou são destruídos.
Ah, e tem mais: os comerciantes flagrados nessa maracutaia podem responder por receptação e formação de quadrilha. A multa? Nem quero pensar — deve doer no bolso.
Enquanto isso, no Shopping Popular, o clima ficou meio tenso. Alguns clientes até saíram de fininho quando viram a movimentação. Será que tinha mais gente com a consciência pesada por ali?
