Operação Patrinus: MP-RJ denuncia 16 por fraudes milionárias em licitações de obras públicas
MP-RJ denuncia 16 por fraude de R$ 100 mi em licitações

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) jogou pesado nesta quarta-feira (14/08) — e não foi pouco. Dezesseis pessoas agora enfrentam a Justiça por um esquema que, segundo as investigações, sugou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos. A coisa era bem orquestrada: empresas de fachada, documentos falsificados e aquela velha cartilha do superfaturamento.

Como o esquema funcionava?

Parece roteiro de filme, mas era pura realidade. O grupo — que incluía desde servidores públicos até empresários — criava um verdadeiro teatro para ganhar licitações. Eles usavam:

  • CNPJs "de mentirinha" que só existiam no papel
  • Notas fiscais frias — e quando digo frias, é congelante mesmo
  • Um jogo de empurra-empurra entre empresas para simular competição

O pior? Algumas obras nem saíram do papel. Outras foram feitas pela metade, com materiais de qualidade duvidosa. Enquanto isso, os envolvidos nadavam em dinheiro — literalmente. Um dos investigados comprou até iate com o dinheiro desviado.

Quem está na mira?

A lista de denunciados é variada: tem desde um ex-secretário municipal — aquele que sempre aparecia na TV falando em "transparência" — até donos de construtoras que viviam postando fotos em resorts caríssimos. A ironia? Alguns até receberam prêmios de "empresário do ano".

E olha que a investigação começou por acaso, viu? Tudo porque um fiscal desconfiou de umas planilhas que não batiam. Aquele velho ditado: "Deus escreve certo por linhas tortas".

E agora?

O MP pediu bloqueio de bens — e não foram poucos. Imóveis de luxo, carros importados, até uma coleção de relógios raros. E tem mais: se condenados, os acusados podem pegar até 20 anos de cana. Mas sabemos como essas coisas andam no Brasil, né?

Enquanto isso, a população fica a ver navios — ou melhor, iates — enquanto escolas e hospitais continuam caindo aos pedaços. Alguém aí ainda se surpreende?