
Numa tarde que parecia como qualquer outra na Cidade de Deus, o inesperado aconteceu. Um cachorro, sem nome ainda conhecido, virou vítima de violência urbana — um tiro, desses que a gente só espera em filme de ação, mas que infelizmente faz parte do cotidiano de algumas comunidades.
Mas a história não acabou aí. Graças a um vizinho que não virou as costas (e olha que tem gente que vira, né?), o animal foi resgatado por uma ONG local especializada em animais em situação de risco. "Quando chegamos, ele estava assustado, com dor, mas ainda assim olhando pra gente como se soubesse que a ajuda tinha chegado", contou um dos voluntários, que preferiu não se identificar.
Do caos à esperança
O que aconteceu depois foi uma corrida contra o relógio:
- Primeiro socorro no local mesmo, com o que tinham à mão
- Transporte emergencial para uma clínica veterinária parceira
- Cirurgia para remoção do projétil (que, pasmem, não atingiu órgãos vitais)
"É um milagre ele estar vivo", disse a veterinária responsável pelo caso, enquanto ajustava o colar elizabetano no paciente peludo. "A bala passou raspando — mais dois centímetros e seria outra história."
E agora, José?
Enquanto o cão — que ganhou o nome provisório de "Lucky" — se recupera, a ONG já está de olho no futuro dele. "Vamos cuidar da recuperação física e emocional", promete a coordenadora. "Depois, quem sabe, uma família que mereça esse guerreiro."
O caso reacendeu o debate sobre violência urbana e proteção animal. Afinal, quantos "Luckys" por aí não têm a mesma sorte? A pergunta fica no ar, enquanto o protagonista dessa história dorme profundamente, finalmente seguro.