
Era um esquema que parecia saído de um roteiro de filme policial – mas infelizmente era real. Seis policiais militares e um ex-vereador, todos com cara de bons moços, montaram uma milícia que aterrorizava comerciantes em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. O golpe? Cobrar uma 'taxa de proteção' – ou melhor, um 'pedágio da ilegalidade'. Quem não pagava, se dava mal.
A operação que desmontou essa quadrilha aconteceu nesta terça-feira (23), mas a investigação vinha de meses. Segundo as autoridades, os acusados agiam como verdadeiros 'cobradores de aluguel', usando a farda como escudo para práticas criminosas. Imagina só a cara de pau!
Como funcionava o esquema
O modus operandi era simples, mas eficaz – pelo menos até a queda:
- Os PMs abordavam comerciantes alegando 'proteção contra assaltos'
- Valores variavam conforme o tamanho do estabelecimento – de R$ 500 a R$ 2 mil mensais
- O ex-vereador fazia a ponte entre os policiais e os empresários
- Quem se recusava a pagar sofria ameaças veladas
Detalhe macabro: alguns comerciantes já estavam nesse 'plano de proteção' há mais de um ano. Até que um deles resolveu denunciar – e o castelo de cartas desmoronou.
Operação teve reviravoltas
A prisão dos sete acusados não foi nada tranquila. Dois tentaram fugir – um deles pulou muros de casas na vizinhança, como cena de filme de ação. Outro escondeu celulares em lugares... digamos... criativos (a polícia não revelou onde para não dar ideias).
Entre os presos, um detalhe chama atenção: um dos PMs era veterano, com mais de 15 anos de corporação. 'Experiência' que usou para o lado errado da lei. Agora, todos respondem por formação de quadrilha e extorsão.
E tem mais: a polícia suspeita que o esquema era maior do que parece. Algumas ligações interceptadas sugerem que a rede poderia ter ramificações em outras cidades da região. A investigação continua – e promete novas revelações.