Grupo de estudantes inspirado em facções criminosas aterroriza escola em Mato Grosso — polícia desvenda caso chocante
Grupo escolar de tortura inspirado em facções choca MT

Era pra ser só mais uma terça-feira comum numa escola pública de Mato Grosso. Mas o que aconteceu nos corredores daquele colégio deixou até os policiais mais experientes de cabelo em pé. Um bando de adolescentes — sim, adolescentes! — resolveu brincar de facção criminosa. Só que a brincadeira terminou com uma garota no hospital.

A polícia descobriu que os jovens não agiram por impulso. Tinha método naquela loucura: criaram um grupo específico pra praticar violência, com hierarquia inspirada nas quadrilhas que dominam parte do estado. Parece roteiro de série pesada, mas foi realidade pura.

Os detalhes que assustam

Segundo os investigadores, os agressores:

  • Marcavam encontros secretos pelo celular
  • Tinham códigos e apelidos criminosos
  • Escolhiam as vítimas de forma planejada

"Quando a gente viu as mensagens, pareceu até coisa de filme. Mas era real, e pior — vinha de crianças que mal saíram da puberdade", contou um delegado que pediu pra não ser identificado. Ele ainda soltou: "Isso aqui é o retrato do que a sociedade tá produzindo."

A vítima, uma garota de 15 anos, sofreu fraturas e traumatismo craniano. Passou dias internada. O motivo? Os agressores disseram à polícia que foi "por diversão". Simples assim.

O que diz a escola?

A direção do colégio emitiu uma nota meia-boca — daquelas que mais escondem que explicam. Prometeram "tomar as providências cabíveis", mas ninguém soube dizer quais seriam. Enquanto isso, os pais dos outros alunos tão em polvorosa. "Cadê a segurança?", perguntou uma mãe que não quis se identificar. "Mando meu filho pra escola pra aprender, não pra virar alvo de bandido mirim."

Especialistas em segurança pública ouvidos pela reportagem foram unânimes: casos assim são a ponta do iceberg. "Quando a referência de poder pra esses jovens são as facções, a gente colhe o que planta", disparou uma psicóloga escolar.

O caso agora tá nas mãos da Vara da Infância e Juventude. Os adolescentes podem responder por lesão corporal grave e formação de quadrilha. Mas a grande pergunta que fica é: quantos grupos assim ainda não foram descobertos?