
Numa ação que deixou a cidade de Catanduva em polvorosa, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) prendeu nesta quarta-feira (7) um grupo suspeito de meter a mão em dinheiro público — e não foi pouco. Estamos falando de milhões desviados dos cofres da saúde, enquanto hospitais vivem na corda bamba.
Segundo fontes próximas ao caso, a quadrilha agia como se fosse dona do pedaço, desviando verbas que deveriam salvar vidas para encher os próprios bolsos. "É de cair o queixo", comentou um delegado que pediu para não ser identificado. "Enquanto faltam remédios e equipamentos, esses caras viviam como reis."
Como o esquema funcionava?
Parece roteiro de filme, mas infelizmente é a pura realidade:
- Superfaturamento de equipamentos médicos — um aparelho de R$ 50 mil era comprado por R$ 200 mil
- Notas fiscais frias para serviços fantasmas
- Empresas de fachada recebendo pagamentos milionários
O pior? O esquema vinha rolando há anos, segundo as investigações. "Não foi coisa de um dia para outro", explica um promotor. "Eles foram tecendo essa teia aos poucos, achando que ninguém ia perceber."
Quem está por trás?
Até o momento, a polícia não divulgou nomes — afinal, a investigação ainda está quente. Mas sabe-se que entre os presos há:
- Funcionários públicos de alto escalão
- Empresários do ramo médico
- Contadores especializados em "maquiagem" financeira
E olha que a coisa não para por aí. A operação, batizada de "Saúde Roubada", ainda pode prender mais gente. "Tem dedo de político nisso?" perguntou um repórter. A resposta foi evasiva, mas o silêncio diz muito...
Enquanto isso, na porta do fórum, a população não esconde a revolta. "É sempre o mesmo jogo: quem paga o pato somos nós", dispara Dona Maria, aposentada que enfrenta filas intermináveis no SUS. Difícil discordar, não?