
Nada de rotina nesta quarta-feira (22) na região metropolitana de Belo Horizonte. Enquanto uns tomavam café, outros viam suas mansões e garagens serem invadidas por agentes federais — e não, não era cena de filme.
Pelo menos 15 endereços nobres viraram alvo de uma operação que tá dando o que falar. A razão? Um esquema bilionário que, segundo investigações, desviava recursos do DNIT há anos. E olha que os suspeitos não economizaram na hora de gastar o dinheiro público...
O butim da operação
Entre os itens apreendidos, coisas que fariam qualquer um arregalar os olhos:
- Dois Porsche 911 Turbo S (sim, aqueles que aceleram de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos)
- Uma coleção de obras de arte que inclui até pinturas de artistas modernistas consagrados
- Relógios de pulso que custam mais que apartamento popular
E tem mais: documentos contábeis que, nas palavras de um delegado, "parecem roteiro de novela das nove" — com empresas laranjas, contratos fantasmas e até doleiros envolvidos.
Como o esquema funcionava?
Parece coisa de filme de espionagem, mas era bem real. Segundo as investigações:
- Superfaturavam obras rodoviárias em até 300%
- Criavam empresas de fachada para receber os pagamentos
- Lavavam o dinheiro através de investimentos em arte e veículos raros
"Esses caras tinham mais camadas que cebola", brincou um agente, que pediu pra não ser identificado. A operação ainda tá rolando e, pelo que tudo indica, pode render mais surpresas.
Ah, e detalhe: vários dos investigados têm ligação com políticos influentes. Mas isso, como dizem por aí, já é outra história — e provavelmente bem mais longa...