
Era mais um dia comum no Espírito Santo — até que a PF resolveu virar o jogo. O que parecia ser apenas mais uma farmácia distribuindo medicamentos populares escondia, na verdade, um esquema que deixaria até os melhores trambiqueiros de novela com inveja.
R$ 56 milhões. Sim, você leu certo. Esse é o buraco que a Polícia Federal encontrou nas contas do programa Farmácia Popular no estado. E olha que a investigação mal começou — quem sabe o que mais vai aparecer?
Como o esquema funcionava?
Segundo os investigadores, o modus operandi era tão criativo quanto ilegal:
- Notas fiscais frias — muitas delas, diga-se de passagem — eram usadas para justificar medicamentos que nunca chegaram à população
- Alguns remédios até existiam no papel, mas sumiam misteriosamente antes de chegar às prateleiras
- E tem mais: parte dos produtos era desviada para o mercado negro (imagina o prejuízo para quem realmente precisava!)
"É de cortar o coração", comentou um agente que pediu para não ser identificado. "Enquanto isso, gente humilde fica sem acesso a remédios básicos."
Quem está por trás?
A PF ainda não divulgou nomes — afinal, a investigação está quente —, mas já sabe que não era trabalho de amador. Tudo indica a participação de:
- Funcionários públicos (é claro...)
- Donos de farmácias particulares
- E até alguns "empresários" que nunca viram uma caixa de remédio na vida
O que mais choca? O esquema vinha rolando há anos, segundo as primeiras pistas. E ninguém notou — ou fingiu não notar.
Enquanto isso, no Ministério da Saúde, a promessa é de "apurar com rigor". Mas você já ouviu essa antes, não é mesmo?