Fito, o maior traficante do Equador, é extraditado para os EUA: o que isso significa?
Fito, maior traficante do Equador, é extraditado para EUA

O nome dele já era temido nas ruas do Equador, mas agora Fito — ou melhor, José Adolfo Macías Villamar — vai enfrentar a justiça americana. O líder do Los Choneros, uma das facções criminosas mais violentas do país, foi extraditado nesta semana para os Estados Unidos. E olha que história: ele estava preso desde janeiro, quando o Equador virou um caos após sua fuga — que, diga-se de passagem, durou menos de 48 horas.

Quem é Fito, o "rei do crime" equatoriano?

Nascido em Guayaquil, Fito construiu seu império no narcotráfico com uma mistura de astúcia e brutalidade. Os Los Choneros não são apenas traficantes — controlam portos, rotas de drogas e até políticos. E o pior? Tinham laços estreitos com cartéis mexicanos. Não à toa, os EUA colocaram uma recompensa de US$ 5 milhões por ele.

Mas como esse cara virou tão poderoso? Bom, aí a história fica interessante:

  • Começou como "soldado" nos anos 2000
  • Subiu na hierarquia após a morte de rivais (coincidência?)
  • Virou o nome do tráfico na costa do Pacífico

O dia que abalou o Equador

Lembram quando o presidente Noboa declarou "guerra aos narcos" em janeiro? Pois é, foi depois que Fito fugiu da prisão — e o país virou um filme de ação. Explosões, sequestros de juízes, tiroteios... Parecia o fim do mundo. Só que, diferente dos filmes, aqui o vilão foi recapturado rápido — mas o estrago já estava feito.

Ah, e detalhe: a prisão dele foi na selva, não num apartamento de luxo como outros traficantes. Parece até roteiro de novela, mas é a pura realidade.

Por que os EUA queriam Fito?

O Departamento de Justiça americano não brinca em serviço. Acusam o traficante de:

  1. Liderar uma organização criminosa transnacional
  2. Tráfico de cocaína em larga escala
  3. Lavagem de dinheiro (muito dinheiro, diga-se)

E tem mais: fontes dizem que os Los Choneros inundaram os EUA com drogas nos últimos anos. Daí o interesse especial — e a pressão para a extradição.

"Mas por que não julgar no Equador?", você pode perguntar. Bem, lá as cortes estão... digamos, menos confiáveis. Já nos EUA, a sentença pode chegar a vários anos de cadeia. Sem chance de fugir dessa vez.

E agora, o que esperar?

Especialistas estão divididos. Alguns acham que a prisão de Fito pode:

  • Enfraquecer temporariamente o Los Choneros
  • Criar uma guerra entre facções pelo poder
  • Aumentar a violência no Equador (sim, mais ainda)

Outros dizem que é só uma pausa no problema. Afinal, o narcotráfico é como hidra: corta uma cabeça, nascem outras duas. E com o Equador sendo rota chave para a cocaína, dificilmente essa história acaba aqui.

Uma coisa é certa: os EUA ganharam um prisioneiro de alto nível. Resta saber se isso muda o jogo — ou se é só mais um capítulo nessa guerra sem fim contra as drogas.