Era uma ambulância como tantas outras — luzes piscando, sirene desligada, pintura impecável. Só que essa aqui carregava um segredo no mínimo inusitado: mais de uma tonelada de maconha escondida onde deveriam estar macas e equipamentos médicos.
A cena parece roteiro de filme policial, mas aconteceu de verdade em Mato Grosso do Sul. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou o veículo durante uma operação de rotina na BR-267. E olha só o detalhe: os "paramédicos" estavam tão despreparados que nem sabiam operar os equipamentos básicos da ambulância.
O que deu errado no plano "perfeito"
- A sirene falhava em intervalos irregulares — coisa que chamou atenção
- Os "médicos" não souberam responder perguntas básicas sobre procedimentos de emergência
- Um dos policiais notou que o símbolo da cruz vermelha estava levemente desalinhado
"Quando abrimos o compartimento traseiro, a cena foi surreal", contou um dos agentes que preferiu não se identificar. "Em vez de remédios e equipamentos, pacotes e mais pacotes de drogas perfeitamente embalados."
Os números impressionam:
Foram 1.2 toneladas de maconha — quantidade suficiente para abastecer o consumo de uma pequena cidade por meses. O valor de mercado? Algo em torno de R$ 6 milhões nas ruas.
Dois homens foram presos em flagrante. Curiosamente, nenhum deles tinha formação na área da saúde — o que, convenhamos, era meio óbvio dada a situação.
O delegado responsável pelo caso comentou, com certa ironia: "Parece que assistiram muitos filmes e acharam que a ideia funcionaria na vida real. Spoiler: não funcionou."
Enquanto isso, a PRF reforça que continuará com operações intensivas nas rodovias do estado. Afinal, como diz o ditado: onde há fumaça... neste caso, literalmente.
