O cenário parece saído de um roteiro de filme, mas aconteceu de verdade em Vila Velha. Um empresário foi executado a tiros nesta semana, e a motivação do crime tem deixado muita gente de queixo caído — e não é só por causa da papada que o mandante queria corrigir.
Segundo as investigações, o cérebro por trás do assassinato desviava dinheiro da empresa para bancar uma vida de luxos que incluía desde transplante capilar até viagens internacionais. Parece piada, mas não é. O sujeito tirava grana pesada do caixa como se fosse água, enquanto o sócio — agora morto — nem desconfiava do golpe.
Dinheiro sumia como mágica
Detalhes da perícia financeira mostram que os desvios aconteciam há meses. A quantia? Nada menos que o suficiente para:
- Pagar uma cirurgia de papada de alto padrão
- Cobrir um transplante capilar daqueles que prometem fazer nascer cabelo até em pedra
- Bancar uma viagem internacional com direito a hotel 5 estrelas
"Quando a gente viu os extratos, até pensou que era erro de digitação", contou um delegado que pediu para não ser identificado. "Mas era verdade mesmo. O cara tirava dinheiro como se fosse dono do banco."
O tiro saiu pela culatra
Tudo começou a desmoronar quando o sócio — a vítima — resolveu fazer uma auditoria nas contas. Mal sabia ele que essa decisão lhe custaria a vida. Dois dias depois de pedir os documentos contábeis, foi encontrado morto com vários disparos.
Os investigadores trabalham agora para desvendar toda a rede envolvida no crime. E olha que tem coisa: fontes próximas ao caso dizem que pode haver ligação com outros esquemas de lavagem de dinheiro na região.
Enquanto isso, o mandante — que achou que ia ficar bonitão às custas alheias — agora corre o risco de trocar o bisturi pela cela. Ironia do destino ou justiça divina? Cada um que tire suas conclusões.
