
Ela estava sob os holofotes da Justiça, mas parece que as regras não se aplicam da mesma forma para todos. Danubia de Souza Rangel, a ex-mulher de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o famoso Nem do tráfico, conseguiu uma transferência para o Presídio Talavera Bruce sem precisar usar a bendita tornozeleira eletrônica. Alguém aí se surpreende?
Segundo fontes próximas ao caso, Danubia — que já foi condenada por associação ao tráfico — estava em uma cela no Complexo Penitenciário de Gericinó. Mas, de repente, sem aviso prévio, foi levada para outro presídio. E o detalhe? Nada de monitoramento eletrônico. Parece que o sistema penitenciário tem suas "exceções".
O que diz a lei?
Teoricamente, a tornozeleira deveria ser obrigatória em casos como o dela. Mas, como diria o ditado, "a teoria na prática é outra". A Defensoria Pública alega que o dispositivo não era necessário porque ela já estava sob custódia. Conveniente, não?
Por outro lado, quem acompanha o caso sabe que Danubia não é exatamente uma "priminha". Em 2012, ela foi condenada a mais de 7 anos de prisão por ligações com o tráfico. E agora, essa brecha no sistema deixa todo mundo de cabelo em pé.
E o tráfico?
Enquanto isso, o ex-marido, Nem, continua firme e forte atrás das grades — pelo menos por enquanto. Lembram do escândalo da sua prisão em 2011? Pois é, a história parece não ter fim. E agora, com essa jogada da ex-mulher, a pergunta que fica é: até onde vai o poder das conexões no sistema prisional brasileiro?
Ah, e detalhe: ninguém do Departamento Penitenciário quis comentar o caso. Surpresa zero. Enquanto isso, a população fica só olhando e se perguntando quando é que a Justiça vai pesar igual para todos.