
Era uma tarde abafada em Cuiabá quando os agentes finalmente fecharam o cerco. O alvo? Um sujeito que trocou os gramados pelos becos do crime — e não fez por pouco. O ex-jogador de futebol, cuja identidade a gente preserva por questões legais (mas você provavelmente lembra dele em algum time da série B), estava com a corda no pescoço há tempos.
Pois é. O cara que antes corria atrás da bola agora corre atrás de problemas — e dessa vez, parece que a justiça alcançou. A prisão aconteceu depois de meses de investigação minuciosa, daquelas que deixam os delegados com olheiras até a alma.
O que diabos aconteceu?
Segundo fontes próximas ao caso — e a gente conversou com gente que entende do riscado — o ex-atleta teria coordenado uma chacina que deixou maranhenses mortos. E não parou por aí. O sujeito ainda estaria por trás do assassinato de um colega de profissão. Motivo? Aí já é especulação, mas o bicho tava pegando entre eles.
Detalhe macabro: os crimes teriam ligações com facções. Sim, a velha história de quem brinca com fogo acaba queimado. A polícia descobriu mensagens e gravações que não deixam muita margem pra dúvida — coisa de filme de máfia, só que na vida real e com um toque bem brasileiro de crueldade.
Como a polícia chegou até ele?
- Interceptações telefônicas que fariam até o Tony Soprano suar
- Rastreamento de transações financeiras suspeitas (dinheiro voando pra todo lado)
- Delatores que cantaram como sabiá na época de acasalamento
- Uma pitada de sorte e muito trabalho duro dos investigadores
O delegado responsável — um sujeito que já viu de tudo nessa vida — confessou que esse foi um dos casos mais complexos dos últimos tempos. "Quando você acha que viu tudo, aparece um desses", disse ele, esfregando os olhos cansados.
E agora? O ex-jogador vai responder por formação de quadrilha, homicídio qualificado e mais um monte de artigos do código penal que a gente nem sabia que existiam. A defesa — que deve ter pegado o caso e pensado "meu Deus do céu" — alega que tudo não passa de um mal-entendido. Só que, convenhamos, com tantas provas, vai ser difícil convencer o juiz.
Enquanto isso, nas ruas de Cuiabá, o caso virou assunto de boteco. Uns defendem, outros condenam, e tem aqueles que só balançam a cabeça e pedem mais uma cerveja. Afinal, como diz o ditado: "Deus escreve certo por linhas tortas" — mas nesse caso, parece que Ele resolveu usar letras garrafais.