
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul acabou de dar um baile na justiça — e não foi no Beira-Rio. Um ex-dirigente do Sport Club Internacional, aquele time que enche o coração da torcida colorada, vai trocar o terno social pelo uniforme listrado. E olha que não é a camisa grená...
Nesta segunda-feira (05/08), os juízes não fizeram cerimônia ao condenar o ex-dirigente a mais de uma década atrás das grades. O motivo? Participação ativa num esquema que misturava estelionato com organização criminosa — aquele tipo de negócio que não tem nada de fair play.
O jogo sujo
Segundo as investigações — que foram mais longas que prorrogação de final de Libertadores —, o ex-executivo atuava como "armador" de um grupo especializado em aplicar golpes. Não do tipo falta tática, mas daqueles que esvaziam contas bancárias.
- Operação durou quase 3 anos
- Prejuízos milionários
- Mais de 20 vítimas identificadas
"Quando a gente vê um caso desses, é como assistir um jogador simular pênalti. Nojento", comentou um dos promotores, que preferiu não se identificar. E não é pra menos — os valores desviados dariam para contratar uns três reforços de peso pro time.
A defesa chutou pra escanteio?
O advogado do condenado — que deve estar mais nervoso que torcedor no grenal — tentou argumentar que seu cliente era apenas "um peão no tabuleiro". Mas os juízes não compraram a história. Afinal, nas palavras do relator, "quem segura a carteira assina o recibo".
Pra piorar, descobriram que parte do dinheiro foi usada para:
- Financiar luxos pessoais
- Pagamento de "comissões" suspeitas
- Operações de lavagem de dinheiro
Detalhe curioso: algumas transações coincidiam com datas de jogos importantes. Coincidência? O Ministério Público acha que não.
E agora?
A pena — que é daquelas pra fazer qualquer um perder o sono — ainda pode ser recorrida. Mas, pelo andar da carruagem, o ex-dirigente deve passar um bom tempo longe dos gramados. Resta saber se a torcida vai sentir falta... ou se vai preferir esquecer esse capítulo vergonhoso.
Enquanto isso, no Fórum de Porto Alegre, o clima é de dever cumprido. "Mandamos um recado claro: aqui não é terra sem lei", afirmou uma das autoridades envolvidas no caso. E olha que, nesse jogo, o apito só vai soar de novo quando esgotarem todos os recursos.