
Nem tudo são flores no interior fluminense. Nesta sexta-feira, 19, a tarde começou com uma ação que botou a boca no trombone em Paraíba do Sul. A Polícia Civil, sem alarde prévio, fez uma operação relâmpago que resultou na prisão de dois indivíduos – um de 24, outro de 25 anos – com um verdadeiro arsenal de entorpecentes.
Pensa numa apreensão daquelas que dão o que falar: 230 porções, gente! Dá pra imaginar? Cocaína, crack e maconha, tudo separadinho e embalado para venda. E não parou por aí. Os agentes ainda encontraram R$ 10.050 em espécie – dinheiro vivo, sujo de sangue, fruto desse comércio nefasto – e uma balança de precisão, aquelas que não deixam margem para erro na hora de pesar o sofrimento alheio.
O que a investigação revelou
Os caras não eram amadores, longe disso. A investigação, que vinha sendo conduída a portas fechadas há um tempinho, mostrou que a dupla atuava com método. Eles recebiam grandes quantidades da droga, faziam a divisão em porções menores e, depois, comercializavam tudo na região. Um esquema bem montado, mas que ruiu como um castelo de cartas.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em dois endereços diferentes, ambos no Centro da cidade. Foi nesses locais que a ficha finalmente caiu para os dois suspeitos. Acredita-se, e as evidências apontam fortemente para isso, que eles eram peças-chave de uma rede local de distribuição. O prejuízo para o crime? Incalculável.
O destino dos presos
Após a prisão em flagrante, a duza foi levada para a Delegacia de Polícia Civil local. Lá, os autos foram lavrados e aquele papo de sempre: eles agora respondem pelos crimes de associação para o tráfico e tráfico de drogas. A justiça, ainda que lentamente, começa a girar sua roda.
O material apreendido não deixa dúvidas sobre a natureza das atividades. Não era um negócio amador, de ocasião. Era profissionalismo do ruim. A balança, o dinheiro organizado, as drogas já fracionadas... Tudo indica uma operação contínua e, francamente, lucrativa – até a hora do tombo.
Para a população de Paraíba do Sul, mais uma vitória. Uma operação que tira das ruas uma quantidade significativa de drogas e interrompe, ainda que temporariamente, o fluxo desse veneno. A PM e a PC seguem na ativa, e é bom que assim seja. O recado está dado: o crime não passa impune por ali.