Justiça condena homem a 64 anos de prisão por chacina brutal no Maranhão
Condenado a 64 anos por chacina no Maranhão

O tribunal não teve piedade. Na última quarta-feira (6), um homem — cujo nome não foi divulgado para preservar investigações paralelas — recebeu uma sentença que ecoará por décadas: 64 anos e 8 meses atrás das grades. O motivo? Participação ativa em uma chacina que deixou a cidade de Pio XII, no Maranhão, em estado de choque.

Segundo fontes próximas ao caso, o crime ocorreu em 2023, mas os detalhes só agora vêm à tona — e são de cortar o coração. Não foi um simples assassinato, mas uma execução planejada, com requintes de crueldade que até os investigadores mais experientes consideraram "difíceis de digerir".

O que se sabe sobre o caso

Imagine a cena: uma noite aparentemente tranquila, interrompida por tiros que não paravam de ecoar. Testemunhas — aquelas que tiveram coragem de falar — descreveram minutos que pareceram horas, com corpos caídos antes mesmo de entenderem o que acontecia.

O condenado, segundo os autos, não apenas estava presente como teria "papel decisivo" na ação. A promotoria conseguiu provar que:

  • Ele forneceu armas usadas no crime
  • Participou diretamente de pelo menos duas execuções
  • Ajudou a planejar a emboscada com semanas de antecedência

Não bastasse a brutalidade, o que mais revoltou os moradores foi a motivação: uma dívida de R$ 3.000 que teria virado questão de "honra" entre os envolvidos. Três mil reais. É esse o valor que colocou fim a vidas inteiras.

Reações e consequências

Na sala do júri, quando a sentença foi lida, familiares das vítimas não contiveram as lágrimas. Alguns choravam de alívio; outros, de raiva por saber que nenhuma punição traria seus entes queridos de volta.

O defensor público tentou argumentar que seu cliente era "apenas um peão" no esquema, mas os jurados não compraram a ideia — e a pena reflete isso. Com uma condenação dessas proporções, mesmo com benefícios legais, o réu dificilmente voltará a respirar ar livre.

Enquanto isso, Pio XII tenta se reconstruir. A cidade, que antes vivia no anonimato, agora carrega nas ruas o peso de uma história que preferiria esquecer. Resta saber se essa sentença será suficiente para acalmar os ânimos — ou se é apenas o capítulo final de uma tragédia que já dura demasiado.