
Salvador virou palco de uma operação que desmontou uma quadrilha especializada em furtos — e olha que não era qualquer furto. Os caras agiam com uma precisão de relojoeiro, mirando shoppings centers em cinco estados do Nordeste. Quer saber o pulo do gato? A polícia fechou o cerco e prendeu cinco suspeitos.
Não foi um trabalho fácil. A gangue, que parecia ter "aula de invisibilidade", agia rápido: entravam, furtavam e sumiam antes que as vítimas percebessem. Mas aí, como diz o ditado, "quem cedo madruga, Deus ajuda" — ou no caso, a delegacia de furtos da capital baiana.
Como a quadrilha operava?
Os investigados não eram amadores. Tinham um modus operandi quase cinematográfico:
- Selecionavam lojas movimentadas, onde a confusão natural dava cobertura
- Agiam em duplas ou trios — um distraía, outro furtava
- Priorizavam itens pequenos e de alto valor, fáceis de esconder e revender
E não pense que ficavam só na Bahia. A rede de crimes se estendia por Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte. Um verdadeiro "tour do crime" pelo Nordeste.
A queda da quadrilha
Tudo começou a desmoronar quando uma lojista desconfiou — aquela velha história de "algo não cheirava bem". Ela registrou BO, a polícia cruzou dados e... eureka! Padrões idênticos em diversas ocorrências.
A prisão aconteceu nesta terça-feira (12), após meses de investigação. Os cinco detidos — três homens e duas mulheres — agora respondem por formação de quadrilha e furto qualificado. E olha que curioso: alguns até tinham passagem pela polícia por crimes similares. Quem não aprende, repete a lição, não é?
Enquanto isso, os shoppings da região respiram aliviados. Mas será que era só esse grupo? A polícia não descarta que outros "profissionais da apropriação indébita" ainda estejam soltos. Fiquem de olho — literalmente.