
Numa ação que parece saída de um roteiro de filme policial, a polícia deu um golpe duro no tráfico de drogas no Sertão da Paraíba. Cinco indivíduos — que, diga-se de passagem, não pareciam estar tendo um bom dia — foram detidos com as mãos na massa (ou melhor, nas plantas).
Segundo fontes, a operação foi deflagrada depois de semanas de investigação. Os suspeitos, que acreditavam estar sob o radar, cultivavam maconha em uma propriedade rural escondida. Mas, como diz o ditado, "quem planta vento colhe tempestade" — e no caso deles, a colheita foi bem diferente do esperado.
O que a polícia encontrou
Além das plantações — que, convenhamos, estavam bem cuidadas, só que para o propósito errado — os agentes apreenderam:
- Diversas mudas de Cannabis sativa em diferentes estágios de crescimento
- Equipamentos para cultivo indoor (esses caras levavam o "faça você mesmo" a sério)
- Pacotes da droga já embalados para distribuição
- Ferramentas agrícolas adaptadas para o... "cultivo especial"
"A operação mostra nosso compromisso em combater o tráfico em todas as suas formas", declarou um dos delegados envolvidos, enquanto provavelmente tomava seu café preto e forte — porque ninguém enfrenta o sertão paraibano sem uma dose extra de energia.
O modus operandi
Os investigados — cujos nomes não foram divulgados porque, bem, a justiça precisa trabalhar em paz — usavam técnicas que misturavam conhecimento agrícola tradicional com inovações criminosas. Plantações camufladas entre cultivos legais, sistema de irrigação improvisado e até controle de umidade e temperatura que faria um produtor rural legítimo ficar com inveja.
Mas, como sempre acontece nesses casos, o sucesso durou pouco. Uma denúncia anônima (ah, as delações anônimas!) colocou a polícia no rastro do grupo. E quando a lei chega no sertão, ela chega pra valer — com direito a jipe levantando poeira e tudo mais.
Agora, os cinco "agricultores atípicos" respondem por tráfico de drogas e associação para o tráfico. E aí, será que vão trocar o verde das plantas pelo azul do uniforme da penitenciária? O tempo — e a justiça — dirão.